Hoje em dia, novas estratégias gerenciais são traçadas quase que diariamente. Paradigmas são quebrados e paralelamente a inovação se constitui a palavra chave nas organizações. Uma organização que se diz moderna, trata de encorajar seus colaboradores diuturnamente no sentido de obter novas idéias e produtos que atendam as demandas de seus clientes.
Inovação é a palavra chave e não pense que é fácil desafiar as pessoas para alcançar os objetivos traçados. Barreiras precisam ser superadas, resistências devem ser quebradas e o trabalho deve procurar atender soluções simples para os problemas das pessoas.
Contratar profissionais competentes com larga experiência no mercado, abrir espaço para jovens valores, criativos, ousados, destemidos que sejam agressivos (no bom sentido da palavra), proporcionar um ambiente de trabalho integrado, fazendo do e-mail o meio de comunicação oficial, reduzindo o uso do papel, criando um blog como meio de interação construtiva e estimular a criação, são características de um modelo gerencial moderno e arrojado.
O Setor Público também merece uma atenção toda especial de seus dirigentes. Francisco Longo, advogado espanhol e dirigente do Instituto de Gestão Pública da Esade, em entrevista a uma conceituada revista semanal menciona que: “Nenhuma sociedade deseja um Estado caro e ineficiente ao mesmo tempo.” Segundo ele, “o problema no setor público normalmente é de gestão”. Em sua opinião, o Estado deveria dar maior atenção a critérios de meritocracia e flexibilidade em detrimento do clientelismo e do nepotismo.
Nesse campo a melhor experiência existente se encontra no Chile, onde a escolha para dirigentes de estatais passa pela transparência, competência técnica e experiência. Cabe aqui lembrar que cada caso é um caso e também que profissional competente nos dias de hoje não esquenta cadeira.
