VALORES HUMANOS

Recentemente a imprensa noticiou um daqueles acontecimentos que deixam uma lição de vida sobre os valores que a nossa sociedade impõe no tocante a padrões de comportamento. Susan Boyle foi ao mesmo tempo vítima e estrela do espetáculo protagonizado. Mais precisamente no programa da televisão inglesa “reality show Britain's Got Talent”, um desses programas que revelam talentos até então desconhecidos do público, Susan adentrou ao palco do jeito que ela é e não como as pessoas gostariam que ela fosse.
Até aí nada de novo, a falta de produção para alguns programas dessa natureza é quase regra. Antes de cantar, a protagonista de tal cena rara, deixou os jurados e o público em um clima de desconfiança por sua aparência desleixada e comportamento inseguro, além de dizer que gostaria ser comparada a cantora Elaine Paige.
Após Susan encerrar sua apresentação, o clima do público e dos jurados, antes totalmente negativista, assim como um raio em uma tempestade, mudou da água para o vinho, sendo a cantora desconhecida e desajeitada, aplaudida de pé por todos os presentes. Este fato mostra como a sociedade movida pelo TER em detrimento do SER, rotula padrões de comportamento, vestimento, atitudes, e outras coisas mais, e é rápida no ato de adotar posturas e atitudes com base nas aparências das pessoas.
Esta frase, da jurada Amanda Holden, resume claramente a lição deixada por Susan em sua apresentação: “Eu estou tão chocada porque todos estavam contra você. Eu vejo que nós fomos arrogantes, e você nos deu a maior lição que precisávamos. Só gostaria de dizer que foi um privilégio escutar você aqui”.
A bem da verdade, a lição que fica desse episódio é que as pessoas devem respeitar o próximo, pois é com esta atitude que elas também gostariam de ser tratadas. Todo e qualquer pré-julgamento apresenta grande chance de incorrer em erro, e errar por antecedência é prejuízo que pode e deve ser evitado. É sempre bom lembrar que eventos raros tem baixa probabilidade de acontecer, mas nós não podemos ignorá-los, e parece que a lição deixada por ocasião da apresentação de Susan Boyle se enquadrou nesta situação. É isso mesmo, pois aquilo que vemos tem tudo a ver com o que somos.

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imagem créditos: www.caminhosdeluz.org

Bons Hábitos

Uma frase de Aristóteles, considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico, diz que: Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito mas um hábito. É isto mesmo! Sempre que faço referências ao estilo adotado por alguns gestores, os quais sempredizem que as pessoas constituem as peças mais importantes na organização, não entendo o fato pelo qual na hora de apresentar resultados positivos, as pessoas que contribuiram para esse feito são deixadas de lado.
O posicionamento de um gestor que apresente um perfil de liderança é muito mais do que comandar, é antes de tudo adotar uma postura de facilitador e mobilizador de sua equipe na busca de alcançar os resultados desejados. O gestor na maioria das vezes se constitui em um exemplo a ser seguido, principalmente quando ele é um líder, que trabalha ajudando às pessoas no sentido de alcançar objetivos traçados e na viabilização de idéias apresentadas. Neste caso, ele procura ter uma visão estratégica, pensando grande e tendo postura pró-ativa, conseguindo ver o que ninguém vê.
O líder que chega junto com sua equipe, adota uma visão ampla, se possível holística e sistêmica ao mesmo tempo. É condição básica para se obter bons resultados um posicionamento centrado em atitudes positivas identificando o potencial de cada colaborador, trabalhando a empatia e desenvolvendo boa dose de assertividade.
O gestor deve reconhecer que a atitude que ele adota determina a altitude que ele poderá alcançar. Adotando uma postura de facilitador, além de planejar suas ações, administra bem o seu tempo e constitui a base de toda sua confiança na integridade e na honestidade, condições básicas para estabelecer um processo de interação entre todos os colaboradores, incentivar o crescimento pessoal de cada um e criar um clima de boas relações interpessoais.
O incentivo sempre se constitui em um combustível necessário para motivar o bom desempenho dos colaboradores. Se você pretende ser um líder em sua organização, atente para algumas atitudes importantes para alcançar este objetivo. Evite a qualquer custo, qualquer atitude que faça com que seus colaboradores sintam-se inferiorizados. Evite qualquer postura baseada no pessimismo e trabalhe o encorajamento da equipe para superar obstáculos e conseguir resultados positivos. Lembre-se que atitudes do líder, influenciam as atitudes de seus colaboradores.
Finalmente, é bom lembrar a frase de Stephen R. Covey em seu livro “Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes”. Aprender e não fazer na verdade é não aprender. Saber e não fazer é na verdade não saber.

É possível aprender com os erros

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Vivemos em um mundo competitivo em que as organizações cobram resultados cada vez mais com maior intensidade, a tal ponto de valorizar profissionais que são capazes de fazer muito com pouco. Neste ponto a imprevisibilidade exige uma postura cada vez mais ativa de seus profissionais.
Trabalhar no limite diminuindo erros, evitando desperdícios é o que todo profissional gostaria de fazer. Mas, eis que de repente, o inesperado se apresenta na forma de um erro. Superar esse momento com uma atitude positiva, sabendo aprender com os erros, é um dos caminhos a ser seguido. Esse tipo de atitude possui um lado positivo, quando do reconhecimento do erro por si só se constitui um ato de humildade e ao mesmo tempo de coragem em buscar a forma correta de diminuir possíveis riscos das coisas darem erradas novamente e com isso dar a volta por cima.
Errar é humano e ser capaz de aprender com os erros é virtude. Virtude é uma das competências fundamentais na vida de um bom profissional. Uma coisa é errar por negligência ou por ser “cabeça dura”. Isso não é postura de um bom profissional. A capacidade de se antecipar aos fatos, avaliando os procedimentos corretos a serem conduzidos é uma virtude que gera pontos positivos.
De modo contrário, o ato de errar por omissão, compromete não só o trabalho do profissional, mas o de toda a equipe. Aprender com os erros tem um lado positivo, pois aquele que é capaz de chegar a esse ponto, por certo teve a coragem de tentar, enquanto outros nem sequer tentam.
Ao cometer algum erro, seja humilde, tenha coragem de comunicar ao seu superior, nunca esconda este fato, porém evite repetir o procedimento errado novamente. Se na empresa que você trabalha, o fato de errar é visto pelo lado positivo, por certo os erros diminuem a cada dia, pois o reconhecimento do erro se sobrepõe ao processo de punição do ato em si.
Finalmente, quando você errar, pergunte-se, o que você faria de diferente para que a repetição do fato não mais aconteça.

Pensamentos de Drucker.

Peter Drucker é um ícone na área da Administração e ao mesmo tempo sempre se comportou como um homem com a visão à frente do seu tempo. Não só pela maneira de pensar, mas antes de tudo, pela capacidade de visualizar cenários futuros na área da administração.
Um dos pontos que nos leva a reflexão é concernente aos “pensamentos antigos que ainda valem muito”.
O primeiro desses pensamentos diz: Nunca pense e diga “eu”. Pense e diga “nós”. Esta frase dita a um bom tempo mostra claramente que os líderes necessitam do apoio da equipe de colaboradores e ele mais do que nunca é um componente desta equipe. Ninguém pode ser líder de si próprio e a força da liderança está no fato de saber trabalhar bem com o time que possui.
Outro faz referência ao fato de que “toda decisão é arriscada”. O fato de se tomar uma decisão com vistas a algo que possa ocorrer ou não em um futuro próximo, envolve riscos, mas mesmo assim, deve-se trabalhar para minimizar a ocorrência de possíveis erros de modo que a margem de segurança permita que os resultados traçados possam ser alcançados.
“Atrair e reter talentos tornaram-se dois dos desafios centrais da administração.” Com esta assertiva, Drucker já imaginava que o tratamento a ser dado aos talentos deveria ser de um voluntário, ou seja, uma pessoa que faz o que gosta e que mantém seu nível de empregabilidade sempre em alta, de maneira que reter talentos nos dias de hoje, dificulta sobremodo a adoção de políticas de carreiras que não sejam flexíveis.
“O foco deve estar nas oportunidades em vez dos problemas”. Se vivo ainda fosse, diante da atual crise, Peter Drucke diria aos grandes empresários que não olhassem o momento atual como um momento de crise, mas sim de um rearranjo natural de uma economia globalizada que é irrestrita e inexorável. Tempos de crise nos levam a visualizar as oportunidades para superar os desafios que se apresentam.
Encerro com o pensamento que acho ideal para os tempos atuais: Nos negócios humanos é inútil prever o futuro, mas é possível – e útil – identificar eventos importantes que já aconteceram, de forma irrevogável, e que portanto terão efeitos previsíveis nas duas próximas décadas.

IMPRENSA E INFORMAÇÃO

Estamos em um mundo em que cada vez mais, as distâncias se apresentam mais perto do que podemos imaginar. Os meios de comunicação se tornam peças importantes no desenvolvimento econômico e social, principalmente no tocante a assuntos pertinentes ao campo educacional e também àqueles ligados diretamente a cidadania.
Os noticiários da imprensa de um modo geral destacam a possível pandemia que se dissemina mundo afora oriunda do México. No dicionário da Wikipédia temos que: Gripe suína é uma doença infecto-contagiosa ocasionada por uma variante do vírus influenza H1N1.
Não vamos aqui tratar especificamente de possíveis causas e efeitos da citada doença. Vírus constantemente se encontram em processos de recombinação gênica e traçarmos possíveis cenários para esta nova doença seria até certo ponto contribuir para um pânico maior. “A "influenza" é um vírus promíscuo, trocando genes o tempo todo com outros vírus de gripe dentro de organismos humanos e animais. Além disso, sofre mutações constantes. Ambos esses fatores implicam que o H1N1 de repente pode se tornar pior, ou mais brando”. (Ag. Reuters).
Vamos aqui mencionar o importante papel desempenhado na imprensa no sentido de esclarecer a etiologia desta nova doença, bem como contribuir para que a população possa se prevenir, conhecendo melhor sua sintomatologia e possíveis medidas de controle. O papel da imprensa é importante sob todos os aspectos. “Entretanto, o papel da imprensa nos dias atuais é informar a população de todos os acontecimentos que afligem a sociedade, sendo um valioso instrumento de utilidade pública, cumprindo de certa forma um relevante papel social, conscientizando a sociedade de seus direitos e deveres e resgatando assim a cidadania de cada cidadão através da informação”. (Fonte: Webartigos.com Textos e artigos gratuitos, conteúdo livre para reprodução. 1)).
O poder da informação em situações como a desta possível pandemia contribui sobremodo para tranqüilizar a população e ao mesmo tempo cumprir o seu papel de informar contribuindo para o exercício da cidadania. Informação é poder, e a transmissão da informação para a população se constitui em um dos meios para se prevenir no caso presente, problemas maiores advindos de uma nova doença.

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