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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Mudanças e inovações




O mundo tecnológico demanda cada vez mais inovações para atender às mudanças ocorrentes e também para satisfazer os anseios e as necessidades dos consumidores. Agora mesmo, com a implantação da “Lei Seca”, como popularmente ficou conhecida esta lei, bares, restaurantes e similares já buscam determinados serviços para atender seus clientes. Do ponto de vista da inovação, estar preparado para o inesperado se constitui em regra, tanto para casos de sucesso, como também para prevenir possíveis fracassos. Não necessariamente você precisa fazer coisas novas, mas também é possível fazer coisas antigas com uma nova modelagem.
Uma mudança no processo pode conduzir a uma inovação. Veja o caso de um pedreiro ao rebocar uma parede. Na hora do alisamento, ele mergulha a bucha em um balde com água e espalha sobre a massa colocada na parede, para fazer o alisamento. Uso excessivo de água e meladeira, não combinam com qualidade. A inovação é implantar um spray no cabo da desempenadeira que irá alisar o reboco da parede. Com pouca quantidade de água o serviço estará resolvido sem sujar o ambiente.
Ouvir clientes, perguntar, observar quais os inconvenientes que ele pode encontrar na fila de um supermercado, foi o suficiente para a invenção do scanner ótico para leitura do código de barra. Na medida em que você coloca o produto no carrinho, a leitura é feita de imediato, de maneira que você só gastará alguns minutos para colocar o leitor na máquina que irá emitir o valor total da compra e efetuar o pagamento. As inovações não são feitas para o futuro, mas sim para resolver situações presentes. Do mesmo modo, a evolução de uma inovação deve ser um processo contínuo e muitas vezes construído com a colaboração do próprio consumidor.
Finalmente um alerta para os inovadores! Nem sempre aquilo que deu errado hoje pode e deve ser descartado. Examine o que deu errado e procure utilizar este erro para aprimorar novos produtos. O futuro é desenhado na medida em que observamos o presente.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

VOCÊ E OS OUTROS

Dizem que todos nós usamos uma máscara diariamente para aparentar para os outros aquilo que não somos. Isto é um fato que corriqueiramente afeta a todas as pessoas, que assim procedem para tentar agradar aos outros parecendo o que não são.
Você já parou para pensar como poderia evitar situação tão superficial? Imagine você quando conversa com alguém. Primeiro você fala o que pensa, expõe suas idéias e há uma tendência normal de achar que todos tem o dever de aceitá-las. Você já fez alguma coisa no sentido de deixar as pessoas à vontade para questionar seus pensamentos, suas idéias e suas decisões?
Você já atentou que muitas vezes você é incapaz de aceitar o julgamento que as pessoas fazem sobre o seu modo de colocar as idéias para um grupo de pessoas? Você já se colocou no lugar delas para avaliar o que você mesmo pensa? De fato, muitas vezes nós temos que nos colocar em um plano oposto ao qual estamos para poder avaliar melhor a nossa maneira de agir.
Uma situação que é muito comum na rotina das pessoas, é o fato de cometer algum engano, ou até mesmo não ter uma idéia aceita, nem sempre a pessoa está disposta a aprender com a situação que passou naquele momento, achando que mesmo errada ainda tem razão. É preciso aprender com os erros, ter humildade para compreender a situação e como resultado crescer como ser humano.
Outra situação muito comum é que as pessoas as vezes não sabem dizer o “não” , única e exclusivamente na tentativa de agradar ao próximo e aí não cumpre o prometido e cria uma situação de descrédito. É preciso dizer o “não” utilizando o bom senso e avaliando o contexto de toda situação para não criar problemas com as pessoas.
Procure ser melhor com você mesmo, pois em agindo assim, você será bom com os outros. Avalie suas habilidades, sua postura diante das relações interpessoais, e assim você estará contribuindo para ser uma pessoa melhor.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Segurança Profissional




Tenho observado diariamente o comportamento de vários profissionais tanto no que diz respeito ao desempenho, como a postura e as atitudes adotadas na rotina de trabalho. Um dos problemas demonstrados claramente é que a grande maioria não sabe dizer não ao seu superior e como conseqüência desta ação, ocorre acúmulo de trabalho, tarefas não são realizadas e a desorganização e falta de aplicação de uma lista de prioridades ocasionam toda uma turbulência.
Outro ponto bastante comum, diz respeito às reuniões. Por ocasião das reuniões a primeira dificuldade encontrada é o saber ouvir, e muito mais ainda contextualizar aquilo que está sendo discutido. Problema maior ainda, é a postura reativa, defensiva e a falta de um ponto de vista que seja respeitado pelos demais. É bom lembrar que, respeitar o ponto de vista do colega de trabalho não significa concordar de todo com a idéia defendida por ele, mas sim um gesto nobre de educação que permite ao outro também discorrer sobre suas idéias particulares.
Com toda gama de informações disponibilizadas diuturnamente pelos diferentes veículos de informação, e principalmente pela internet, o profissional não deve adotar uma postura de temor por não saber tudo. Isto é humanamente impossível, mas o mais importante é procurar ter uma visão geral sobre a sua área de atuação e particularmente sobre o mercado, e conhecer bem sua área de trabalho específica. Ter foco no seu trabalho principal, buscar informações nessa área, permitem que qualquer profissional esteja sempre atualizado na sua área de conhecimento.
Querer demonstrar que é capaz de fazer tudo e que é bonzinho para agradar ao seu superior já não rende mais dividendos. Saber administrar e delegar tarefas para a equipe, sendo ao mesmo tempo um músico e regente da orquestra, permite que o trabalho seja executado a muitas mãos e aperfeiçoa tempo e recursos.
Finalmente, vejo que muitos profissionais ignoram os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade. É preciso fazer as coisas de maneira certa, do modo correto e de acordo com os objetivos e metas propostas.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Talento



Quando procuramos no dicionário a palavra talento, logo vemos que é:
medida de peso e moeda, na antiguidade grega e romana;fig., grande inteligência; aptidão notável; agudeza de espírito; habilidade; pessoa talentosa. A pessoa talentosa sempre foi considerada pelo fato de ser boa em fazer alguma coisa.
Se olharmos para o futebol, vemos que antigamente, o jogador talentoso era aquele que despontava por aplicar dribles incríveis em seus adversários. Para este caso, por exemplo, Pelé e Garrincha foram jogadores talentosos e muito acima da média. Com a evolução do tempo, o paradigma que conceitua um talento foi mudando gradativamente, de modo que hoje, aquele que tem a capacidade de pensar e pensar grande, que procura olhar o mundo de uma forma global, agindo de forma local, que incorpore a sua maneira de ser a flexibilidade e a mobilidade, que saiba substituir a palavra problema por desafios e que seja capaz de transformar ameaças em oportunidades, passou a ser chamado de um talento.
Ser uma pessoa de talento é saber trabalhar de maneira coletiva, daí a necessidade de somar sempre e manter o espírito de equipe. Saber que a grandiosidade do conhecimento se encontra no fato de que este deve sempre ser compartilhado por todos. Deste modo, o ato de transformar o conhecimento em ferramenta que sirva para delinear o futuro que queremos, é o que podemos dizer de verdadeiro estado da arte.
Talento não é mais aquela pessoa que faz bem uma coisa só, mas antes de tudo, aquele que gosta de ser desafiado continuamente em áreas nunca antes incursionadas. Busca-se deste modo, alcançar respostas para os desafios lançados. Talento, finalmente, é ser ator de sua própria carreira profissional, modelando-a na busca constante do aprimoramento e aprendendo diuturnamente os diferentes conceitos na universidade da vida.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

CUIDADO COM A ARROGÂNCIA!



Outro dia fui procurado por um amigo que questionava o comportamento de um colega de trabalho, o qual, segundo ele, só conjugava o verbo na primeira pessoa do singular. Eu fiz isso; eu fiz aquilo, etc, como se na empresa não existissem colaboradores. Para quem não conhecia a empresa, dava até para parecer que era a organização “EU Ltda”.
Primeiramente, procurei mostrar que a presença de uma pessoa com o egocentrismo exacerbado, só prejudicava o desempenho do coletivo e que a única saída seria como o quadro de um determinado programa, essa pessoa calçar as sandálias da humildade.
Profissional com essa característica tende sempre a falar mais do que ouvir, além de só ouvir o que deseja. Para ele se constitui regra o fato de que todos estão errados e só ele é que está certo. Ele é indiferente, arrogante, não gosta de compartilhar idéias, tende a fazer pré-julgamentos sem conhecimento de causa.
Certa vez, vi algo parecido quando um treinador de futebol disse que: Eu ganhei o jogo, como se ele estivesse jogando sozinho. O certo é conjugar o verbo na primeira pessoa do plural. “Nós ganhamos a partida de futebol”. Este comportamento muitas vezes leva ao desestímulo da equipe pela atitude de indiferença diante de um resultado alcançado. Quando trabalha-se a implementação de um programa de Gestão pela Qualidade Total e não se tem o apoio do líder da organização, o que você pode esperar de resultado da ação coletiva?
Já vi alguém chamar pessoa com esse tipo de comportamento de trator de esteira ou complexo de Adão. Seja lá o que for é preciso rever o conceito e a atitude profissional. Para isso deve-se ter uma boa dose de humildade, saber ouvir e pedir opinião de outros colaboradores, interagir mais com o grupo, saber pedir desculpas quando errar e ter a humildade de saber que não sabe tudo e que ainda está disposto a aprender.
E para aquele que possui atitude de arrogância lembramos o provérbio chinês que diz: “Podemos escolher o que semear. Mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos”.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Educação em tempos de avanços tecnológicos




Estamos no século do conhecimento, onde a educação continuada passa a se constituir em uma exigência para qualquer cidadão manter sua empregabilidade em um mercado que avança continuamente em função de inovações tecnológicas. Este tema começa a aparecer na mídia de forma mais incisiva, de maneira tal que já foi até manchete do jornal americano New York Times sobre a falta de mão-de-obra qualificada em nosso país, em reportagem de Andrew Downie. Segundo o repórter: “Esta realidade está levando milhares de empresas brasileiras ao ramo da educação. Algumas ensinam alfabetização básica e aritmética a zeladores e trabalhadores manuais. Outras oferecem cursos mais avançados que ajudam funcionários de fábrica ou linha de produção a entenderem melhor matemática, ciências e composição”
Nossa educação precisa avançar em função das novas tecnologias, mas ao mesmo tempo ela deve tomar por base que para uma educação forneça um alicerce mais sólido aos estudantes, torna-se necessário ensinar com o conceito de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver em comunidade. Baseado neste pensamento é necessário saber que: Temos que pensar uma sociedade em que cada um de nós será, ao mesmo tempo, professor e aprendiz. O diálogo deve substituir a passividade das aulas e a relação de autoridade entre professor e aluno. A educação deve avançar procurando se adequar à realidade dos tempos de inovações tecnológicas e consequentemente adaptar às mudanças da sociedade sem, contudo, negligenciar a transmissão dos conhecimentos em função das descobertas da humanidade.
No conceito dos tempos modernos, a aula deve sempre ser mais dinâmica, fazer uso de tecnologias disponíveis, inclusive administrando a questão do tempo (horário), respeitando o senso comum e criativo dos alunos que juntamente com o professor, buscam os caminhos dos novos conhecimentos. Como dizia Alvin Tofler em seu livro “Choque do Futuro”: Já não é suficiente entender o passado. Não basta nem mesmo compreender o presente [...] é preciso aprender a antecipar as direções e o ritmo das mudanças. É preciso [...] aprender a fazer suposições repetidas, prováveis, de um alcance cada vez mais amplo a respeito do futuro.

terça-feira, 1 de julho de 2008

ATITUDE X COMPORTAMENTO



Entende-se por atitude toda e qualquer predisposição interior que uma pessoa possui e que é usada em sua relação direta com o meio social em que vive. É importante saber esse conceito para não confundi-lo com “comportamento”. Este último é uma conseqüência direta da atitude e se refere às ações que o indivíduo exterioriza com o meio social em que vive durante o seu cotidiano. Deste modo, fica público e notório que o estudo das atitudes de um indivíduo corresponde à compreensão da vida que ele leva na sociedade.
As atitudes muitas vezes são pautadas nas crenças, nos valores, sentimentos e pensamentos do indivíduo. Normalmente as crenças funcionam como um filtro e em determinados momentos elas podem conduzir o indivíduo a um estado de expectativas que podem gerar ansiedade e em algumas vezes levar a motivação. Nesse processo, parte dos valores do indivíduo se deve ao meio social em que ele vive e as influencias que ele estará sujeito em função da realidade vigente. Do mesmo jeito que a pessoa está sujeita a influencias do meio em que vive ela também pode influenciar a cultura na qual ela vivencia.
A atitude possui alguns componentes básicos como é o caso do comportamento, das crenças, do lado afetivo e emocional e o volitivo. Este último ligado às motivações, desejos e necessidades. Qualquer um destes componentes básicos, quando devidamente acionado levará ao “start up” do desencadeamento das tendências às reações, ficando claro neste momento os posicionamentos dos como, onde, quando e os porquês do comportamento que virá a ser adotado.
Pesquisas recentes em grandes corporações revelaram as atitudes mais requisitadas para um colaborador nos dias de hoje. Ser curioso (no bom sentido) e inquieto (nunca ficar acomodado), ter disposição para assumir riscos, saber trabalhar em equipe, ser flexível, capacidade de aprender sempre, boa capacidade de adaptabilidade a diferentes situações, boa comunicação, boa habilidade de perceber e saber lidar com pessoas e disposição tanto para ser estrela como para carregar piano. Você já verificou se possui todas elas?