· O brasileiro é um ser altamente criativo, porque não dizer engenhoso ao máximo, a tal ponto de transformar coisas simples em complicadas, dificultando muitas vezes a solução de um determinado problema. Em princípio isto parece ser até contraproducente, haja vista que, criatividade seria transformar o complicado em simples.
Ser criativo é ser ousado, ser capaz de olhar para dentro e ver o que ninguém enxerga e ir aonde muitos ainda não foram. Criatividade tem muito do estilo do temperamento, de atitudes pessoais, hábitos e valores. Ser criativo também é ser motivado, saber trabalhar bem a intuição, a percepção, o saber aprender sempre além de focar o pensamento no sonho, nas idéias abstraindo-se para buscar o invisível.
A criatividade pode ser também uma forma saudável e altamente desenvolvida da intuição, o que faz do criador uma pessoa rara e diferente. A intuição pode ser uma contribuição pessoal do indivíduo para soluções de problemas. Muitas vezes, quando estamos diante de um dado desafio chega um momento em que todas as dúvidas concretas foram esclarecidas, mas ainda assim não há meios de optar por esse ou aquele caminho. Neste momento, aquele que é capaz de usar a criatividade e o poder de síntese, rapidamente chegará ao resultado esperado, enquanto alguns outros ainda ficam discutindo sobre o tema em questão. Sobre o assunto em questão, Jach Welch, ex-executivo da General Motors disse: “Se esperarmos a resposta perfeita seremos atropelados pelo mundo”.
É incrível como certas pessoas gostam de condenar aquele que é curioso. Ser curioso é uma maneira de exercitar a criatividade, pois ela exige questionamento constante. A busca pelo desconhecido induzida pela curiosidade pode gerar idéias comportamentos surpreendentes, relevantes e úteis. Aquela voz que vem do interior do seu cérebro – intuição - que diz que você faça algo e às vezes não faz, pode ser simplesmente a criatividade querendo se expressar. Nesse momento, é pegar ou largar.
"Descobrir é olhar para a mesma coisa como todos olham e enxergar algo diferente".
Albert Szent-Gyorgyi
Nenhum comentário:
Postar um comentário