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sexta-feira, 4 de julho de 2008

Educação em tempos de avanços tecnológicos




Estamos no século do conhecimento, onde a educação continuada passa a se constituir em uma exigência para qualquer cidadão manter sua empregabilidade em um mercado que avança continuamente em função de inovações tecnológicas. Este tema começa a aparecer na mídia de forma mais incisiva, de maneira tal que já foi até manchete do jornal americano New York Times sobre a falta de mão-de-obra qualificada em nosso país, em reportagem de Andrew Downie. Segundo o repórter: “Esta realidade está levando milhares de empresas brasileiras ao ramo da educação. Algumas ensinam alfabetização básica e aritmética a zeladores e trabalhadores manuais. Outras oferecem cursos mais avançados que ajudam funcionários de fábrica ou linha de produção a entenderem melhor matemática, ciências e composição”
Nossa educação precisa avançar em função das novas tecnologias, mas ao mesmo tempo ela deve tomar por base que para uma educação forneça um alicerce mais sólido aos estudantes, torna-se necessário ensinar com o conceito de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver em comunidade. Baseado neste pensamento é necessário saber que: Temos que pensar uma sociedade em que cada um de nós será, ao mesmo tempo, professor e aprendiz. O diálogo deve substituir a passividade das aulas e a relação de autoridade entre professor e aluno. A educação deve avançar procurando se adequar à realidade dos tempos de inovações tecnológicas e consequentemente adaptar às mudanças da sociedade sem, contudo, negligenciar a transmissão dos conhecimentos em função das descobertas da humanidade.
No conceito dos tempos modernos, a aula deve sempre ser mais dinâmica, fazer uso de tecnologias disponíveis, inclusive administrando a questão do tempo (horário), respeitando o senso comum e criativo dos alunos que juntamente com o professor, buscam os caminhos dos novos conhecimentos. Como dizia Alvin Tofler em seu livro “Choque do Futuro”: Já não é suficiente entender o passado. Não basta nem mesmo compreender o presente [...] é preciso aprender a antecipar as direções e o ritmo das mudanças. É preciso [...] aprender a fazer suposições repetidas, prováveis, de um alcance cada vez mais amplo a respeito do futuro.

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