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segunda-feira, 7 de julho de 2008

CUIDADO COM A ARROGÂNCIA!



Outro dia fui procurado por um amigo que questionava o comportamento de um colega de trabalho, o qual, segundo ele, só conjugava o verbo na primeira pessoa do singular. Eu fiz isso; eu fiz aquilo, etc, como se na empresa não existissem colaboradores. Para quem não conhecia a empresa, dava até para parecer que era a organização “EU Ltda”.
Primeiramente, procurei mostrar que a presença de uma pessoa com o egocentrismo exacerbado, só prejudicava o desempenho do coletivo e que a única saída seria como o quadro de um determinado programa, essa pessoa calçar as sandálias da humildade.
Profissional com essa característica tende sempre a falar mais do que ouvir, além de só ouvir o que deseja. Para ele se constitui regra o fato de que todos estão errados e só ele é que está certo. Ele é indiferente, arrogante, não gosta de compartilhar idéias, tende a fazer pré-julgamentos sem conhecimento de causa.
Certa vez, vi algo parecido quando um treinador de futebol disse que: Eu ganhei o jogo, como se ele estivesse jogando sozinho. O certo é conjugar o verbo na primeira pessoa do plural. “Nós ganhamos a partida de futebol”. Este comportamento muitas vezes leva ao desestímulo da equipe pela atitude de indiferença diante de um resultado alcançado. Quando trabalha-se a implementação de um programa de Gestão pela Qualidade Total e não se tem o apoio do líder da organização, o que você pode esperar de resultado da ação coletiva?
Já vi alguém chamar pessoa com esse tipo de comportamento de trator de esteira ou complexo de Adão. Seja lá o que for é preciso rever o conceito e a atitude profissional. Para isso deve-se ter uma boa dose de humildade, saber ouvir e pedir opinião de outros colaboradores, interagir mais com o grupo, saber pedir desculpas quando errar e ter a humildade de saber que não sabe tudo e que ainda está disposto a aprender.
E para aquele que possui atitude de arrogância lembramos o provérbio chinês que diz: “Podemos escolher o que semear. Mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos”.

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