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sábado, 23 de agosto de 2008

TRABALHO, COMPROMETIMENTO E ÉTICA.





Todo e qualquer sistema em que cada um acredita que possa mudar aquilo que acha que deve ser mudado, jamais será capaz de dar as respostas que dele se espera. Isto me faz lembrar as palavras do papa Karol Wojtyla quando disse: “A liberdade não consiste em fazer o que queremos, mas em ter o direito de fazer o que devemos.”
Isso posto, vem à tona a questão do profissional de hoje, desejado pelo “tal mercado”, que deve ter o perfil de, além de sua competência profissional, também chamada de capital intelectual, ser possuidor de boa dosagem de comprometimento e ética. Isso só não basta, pois ele deve ser também um profissional de tendências, que possui habilidades de ver cenários futuros e se antecipar às mudanças.
O profissional moderno deve possuir habilidades para saber lidar com a diversidade de opiniões e saber administrar os conflitos. Sobre este ponto, Stephen Covey, autor do livro Os sete hábitos de pessoas altamente eficazes, diz que: “Podemos comemorar as diferenças, mas é necessário expressar esses desentendimentos de maneira produtiva.” O conflito no trabalho deve ser encarado como uma forma natural do viver o dia-a-dia e aprender a trabalhar junto. Isso pode conduzir a uma renovação da auto-estima e estimular ainda mais o comprometimento do profissional.
O grande problema existente é a falta de uma fórmula ideal para enfrentar as novas modalidades de trabalho. Nesse ponto, a flexibilidade aparece juntamente com a criatividade e ambas somadas, aos valores éticos, podem chegar ao denominador comum. O posicionamento ético passa a ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso de qualquer profissional.
Ser ético não é somente uma questão de agir certo ou agir errado. Ser ético é ter coragem de assumir decisões, de ser humilde, flexível, tolerante e ser honesto qualquer que venha ser a situação. Ser ético é procurar agir de acordo com as normas da sociedade em que se vive. Um contraponto a este pensamento, por falta de uma visão mais sistêmica, foi dito por um colega meu: “Se ser ético é só seguir regras, eu poderia programar um computador para ser correto”.
Finalizo citando Peter Drucker: “Difícil não é fazer o que é certo, é descobrir o que é certo fazer”.

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