É impressionante o jeito de ser do povo brasileiro. A rapidez como ele cumpre uma senóide, alternando momentos “up” com momentos “down”, surfando em índices de desenvolvimento de qualidade de vida bastante inferior a muitos países ainda em desenvolvimento até a paixão imensa pelo futebol, razão maior do conhecimento da nação brasileira no estrangeiro.
Mas o que impressiona mesmo é essa coisa da paixão pelo futebol, ou como dizia Nélson Rodrigues: “A pátria de chuteira”. Para literalmente a nação em dias de jogo da seleção na copa do mundo. Até o amanhecer em dias de jogos, parece causar turbulências não só nas pessoas como na própria natureza, a qual na grande maioria dos estados acorda com um belo espetáculo do sol.
Os meios de comunicação ainda contribuem mais para aumentar a ansiedade do povo brasileiro durante a copa do mundo de tal modo que outros assuntos chegam a passar despercebidos, como é o caso de votações no congresso, as enchentes nos estados de Alagoas e Pernambuco.
Paixão, alienação, seja lá o que for, viva-se o momento, pois é esta a mola propulsora do povo brasileiro. É necessário levar esta paixão para outros segmentos tais como: conscientização política do voto das próximas e de outras eleições, pois o voto é o exercício da cidadania. Votar consciente, escolhendo bons candidatos, comprometidos com o desenvolvimento local, regional, estadual e nacional é um dever de todos.
Essa paixão deveria ser também transferida para outros campos, como o da saúde, da educação, do transporte, da habitação, da cidadania, tudo movido pelo interesse de se buscar uma melhor qualidade de vida para essa gente sofrida.
A copa do mundo deixa uma lição: Quem é apaixonado pelo que faz, o faz porque gosta!
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