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quarta-feira, 10 de junho de 2009

O vendedor de cachorro quente e a crise




Nos últimos dias, os noticiários da mídia de modo geral, voltam a falar em crise e que o Brasil está em recessão. Logo me veio a mente o caso de um senhor que vendia o melhor cachorro quente da cidade em uma praça em frente a um dado estabelecimento de educação. Tudo era o que tinha de melhor: pão, salsicha, batata palha, etc. Em um dado dia, o filho dele que estava para se formar, disse: “Papai, olha a crise aí! Procure comprar produtos mais baratos que a coisa ta ficando preta”. O pai apavorado seguiu a recomendação do filho, e de repente, todos os fregueses sumiram, pois ele passou a vender um cachorro quente com produtos de menor qualidade e aí o final todos já sabem.
Lição número um: A insegurança alimenta a crise, bem como o pessimismo. Ao passar a vender seu cachorro quente com produtos de segunda categoria, boa parte da clientela fugiu porque viu que o padrão do produto por ele vendido caiu bastante.
Lição número dois: A má comunicação gera ansiedade e isto leva ao medo e consequentemente ao fracasso. O padrão de qualidade daquilo que você faz é a sua referência e gera fidelidade por parte dos clientes. Pessoas com medo podem fantasiar situações futuras negativas, podem ter sérios impactos em sua motivação e comprometimento
Terceira lição: Momentos de crise exigem união. Cercar-se de pessoas com pensamento e atitudes positivas é fundamental para não deixar o ânimo cair e se abater pelo o que não aconteceu. O que acontece é que a crise gera oportunidades, e nesse exato momento seguindo uma curva senóide, a economia mundial está em transição de uma economia globalizada pós-industrial para uma economia complexa, aonde o conhecimento e o capital intelectual irão fazer a diferença.
Se o grande vendedor do melhor cachorro quente da cidade tivesse lido as recomendações de Peter Drucker, o guru da administração ele veria esta pérola: “Nada é mais inútil do que fazer com eficiência extraordinária algo que não precisaria ser feito de jeito algum.”

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