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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Formação de mão-de-obra

Crescimento, desenvolvimento, PIB, qualificação de mão-de-obra e outras palavras neste contexto, estão diretamente ligadas ao desenvolvimento de nosso país. Vejamos alguns indicadores (Fonte:Saeb/Inep 2007):

Segundo o PISA 2006, o programa de avaliação de sistemas educativos mais difundido no mundo, o Brasil está em 54olugar em Matemática (em 57 países) e em 49olugar em Leitura (em 56 países).

39,5% dos jovens brasileiros de 16 anos não terminaram o ensino fundamental (Fonte: Pnad/IBGE 2007). 55% dos jovens brasileiros de 19 anos não terminaram o ensino médio, e para finalizar (Fonte: Inaf) 74% da população brasileira não consegue entender um texto simples.

Imaginem agora um país que tem a previsão de crescer em 2010 acima de 5% e depara-se com um grande problema: Qualificação de mão-de-obra. Já não bastassem os dados acima mencionados, lembro famosa frase: “Não sou especialista em Brasil, mas uma coisa estou habilitado a dizer: não creiam que mão-de- obra barata ainda seja uma vantagem.” (Peter Drucker).

O País deverá gerar dois milhões de novos empregos com carteira assinada e falta gente qualificada para o trabalho. É gente procurando emprego por um lado e trabalho procurando gente qualificada pelo outro. O Ipea calcula que apenas 18% de um total de 9,1 milhões de trabalhadores brasileiros são qualificados.

Em matéria no jornal Diário do Nordeste, edição de 24/01/2010, o superintendente do Senai no Ceará afirma que o número de alunos do ensino médio matriculados no ensino técnico profissionalizante no Estado é de 7%, enquanto no país é de 8,5% e na China 41%.

Peter Drucker dizia que:”A Revolução Industrial aplicou o conhecimento às máquinas, a revolução da produtividade injetou conhecimento ao trabalho e a revolução gerencial do século XX agregou conhecimento ao conhecimento. Ou seja, somente novas tecnologias não irão transformar o futuro. A solução é tornar o conhecimento produtivo e transferível, de forma global, sem barreiras continentais”. (http://www.memesgestao.com.br/jportal/portal.jsf?post=19956)

O que fazer então? a) maior cooperação interinstitucional entre os diversos atores (Estado, iniciativa privada, OS, Universidades, IFT, etc) no sentido de estimular uma atitude cooperativa; b) Aumentar oferta de matrículas do ensino técnico profissionalizante; c) Atrelar indicadores de formação de mão-de-obra ao programa do Bolsa família.

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