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quarta-feira, 11 de março de 2009

Internet e Educação




Recentemente, tivemos a oportunidade de ministrar uma palestra para professores do curso de Administração da Universidade Federal do Ceará no Campus da UFC no Cariri sobre o uso da internet como uma importante ferramenta no processo educacional. Não deixa de ser um tema de grande importância, haja vista que, diante de uma ferramenta que proporciona uma infinidade de informações para os usuários, poderíamos aperfeiçoar seu uso nas salas de aula, proporcionando uma dinâmica maior para os alunos durante as aulas.
Gostaríamos, a título de reflexão, mencionar uma frase de Alvin Toffler que diz: “Para criar e organizar uma nova cultura, torna-se imprescindível que os profissionais da educação descubram novos horizontes e reinventem novas formas de apropriação do saber". Com a dinâmica das mudanças nos dias atuais, a sala de aula em seu modelo tradicional não mais atrai a atenção dos alunos, daí a necessidade de agregar valor com as inovações tecnológicas direcionadas ao ensino e a aprendizagem.
Lógico que, o processo de mudança não pode ser tão radical. Cabe aqui lembrar as palavras do Professor José Manuel Moran, doutor em Comunicação pela USP: "A Internet nos ajuda, mas ela sozinha não dá conta da complexidade do aprender”. O professor continua como o grande maestro na sala de aula, mas passa a desempenhar o papel de um mestre facilitador do ensino – aprendizagem e jamais poderá ignorar o senso comum de seus alunos.
O processo educacional apresenta caráter coletivo e acessível a todos muito embora ainda exista a barreira do preço e o analfabetismo tecnológico, fatos estes que constituem gargalos nos avanços do sistema educacional e portanto, devem merecer maior atenção dos governantes
Cabe ao professor desempenhar um papel de gerenciador de processos, não o informante, o que “dá aula”, mas o que “gerencia atividades a distância”; com atuação de um facilitador do processo de aprendizagem. Algumas perguntas ficam no ar e merecem respostas tais como: Quando vale a pena irmos juntos a uma sala de aula e para fazer o quê? Como é que eu vou dar aula para o aluno que está em casa? Como vai ser este tipo de aula? Contudo uma coisa chama a atenção: Para ensinar, é importante começar conhecendo os alunos, como eles são e o que querem.
Ainda voltaremos a abordar este assunto, contudo gostaríamos de lembrar mais uma vez o pensamento de Alvin Toffler: “Já não é suficiente entender o passado. Não basta nem mesmo compreender o presente [...] é preciso aprender a antecipar as direções e o ritmo das mudanças. É preciso [...] aprender a fazer suposições repetidas, prováveis, de um alcance cada vez mais amplo a respeito do futuro”.

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